O setor da Construção Civil, infelizmente, como tantos outros. Também foi atingido pela pandemia mundial do Coronavírus. Diante da situação grave, representantes do setor cobraram ações governamentais para amenizar os impactos negativos. O objetivo maior é evitar demissões e tentar, ao máximo, preservar os empregos. Empresários e dirigentes da indústria da construção receberam com otimismo as novas medidas de estímulo ao setor, anunciadas pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. As ações permitirão a continuidade do financiamento imobiliário no país e a consequente manutenção da produção de mais de 530 mil unidades habitacionais, responsáveis pela geração de 1,2 milhão de empregos diretos e indiretos, o que já ajuda e diminuir os impactos econômicos e sociais decorrentes da Covid-19.
Leia também: Governo promete ações contra o Coronavírus no setor da Construção Civil
Ajudar a manter os empregos da Construção Civil
A Caixa anunciou um conjunto de iniciativas tanto para o comprador quanto para construtoras e incorporadoras. “A Caixa demonstra sensibilidade e compromisso com os problemas do país. Ao tomar essas medidas, reduz substancialmente o risco sistêmico do mercado imobiliário”, avalia o presidente da CBIC, José Carlos Martins. Segundo ele, existem mais de 5 milhões de contratos de financiamento a serem preservados; 500 mil unidades em execução e mais de 500 mil empregos diretos. “A Caixa está oferecendo às empresas o fôlego que tem sido negado pelos bancos privados. Com isso, será possível manter os empregos”.
Confira as ações que vão ajudar a manter os empregos da Construção Civil
Medidas para a Pessoa Física:
- Possibilidade de prazo de carência de 180 dias em novos contratos
- Possibilidade de pagamento parcial dos encargos por 90 dias
- Possibilidade de liberação de até 2 parcelas na construção individual sem vistoria
- Possibilidade de negociação de contratos em atraso de 61 dias a 180 dias, com incorporação de encargos e pausa concomitante
Medidas para Construtoras e Incorporadoras:
- Possibilidade de prazo de carência de 180 dias nas novas contratações e na fase de retorno
- Antecipação de até 3 meses do cronograma para obras em execução
- Liberação de recursos do financiamento não utilizados anteriormente
- Admitir prorrogação do cronograma físico-financeiro das obras
- Possibilidade de pagamento parcial dos encargos por 90 dias
- Antecipação de até 20% do financiamento em novos empreendimentos
Importância das ações durante a pandemia
Sujeitas à avaliação do cliente na Caixa, a instituição disponibilizará R$ 43 bilhões para o mercado imobiliário nacional nos próximos meses. As ações anunciadas pela Caixa atendem a pleitos do mercado, que aguardava soluções para questões como a possibilidade de prazo de carência para as novas contratações e a fase de retorno e antecipação do cronograma para obras em execução.
