As medidas adotadas pela indústria da construção para prevenir a Covid-19 nos canteiros de obras continuam se mostrando eficazes. Em São Paulo, por exemplo, os percentuais de afastamentos por suspeita ou confirmação da doença seguem caindo cada vez mais. A redução foi mais uma vez comprovada pela 8ª Pesquisa “Conhecendo as Ações das Construtoras Paulistas no Combate à Covid-19”, realizada por SindusCon-SP e Seconci-SP. Entretanto, as entidades alertam que não é o momento para se relaxar nas medidas adotadas.
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Combate ao coronavírus na construção Civil
De acordo com os presidentes Odair Senra, do SindusCon-SP, e Haruo Ishikawa, do Seconci-SP, a rotina na observância das medidas pode induzir uma falsa sensação de segurança. Segundo eles, é preciso reforçar diariamente as práticas recomendadas desde o início da pandemia, como o uso de máscaras, a higienização constante das mãos e dos Equipamentos de Proteção Individual, e o distanciamento entre os trabalhadores nas obras e nas áreas de vivência.
Boas práticas de combate
Nesta oitava rodada, foram obtidas respostas de 35 empresas, responsáveis por 430 obras, envolvendo 28.452 empregos diretos e terceirizados, de 28 de junho a 1 de julho. Principais resultados da 8ª Pesquisa:
2,2% afastados por suspeita de Covid-19;
1,2% afastados por confirmação da doença;
425 obras em andamento e 5 paradas;
94% do pessoal estão em atividade;
94% das empresas adotam: medição de temperatura, higienização das mãos, orientam sobre a limpeza dos Equipamentos de Proteção Individual, demarcam áreas de vivência, dão orientações diárias sobre prevenção, afixam informativos impressos sobre a Covid-19 nos locais de circulação e fornecem máscaras para o transporte;
91% realizam a limpeza dos equipamentos e ferramentas;
89% distribuem máscaras extras para utilização na obra;
86% instituem horários escalonados para entrada, saída e refeições, e distribuem informativos eletrônicos de orientação;
85% realizam outras práticas para a prevenção da contaminação entre os trabalhadores e a comunidade